quarta-feira, 3 de setembro de 2008

A química do amor...

Quando um casal está apaixonado, é sinal de que várias substâncias responsáveis pelo impulso sexual estão em perfeita sintonia. O ato de amar consiste na união entre a química, a atração e o desejo. Quando duas pessoas se apaixonam, o cérebro é estimulado por elementos cujas reações são diversas: tontura, friozinho na barriga, aceleramento do coração, umidade nas mãos e rubor na pele são as mais conhecidas. Quando nos apaixonamos, várias substâncias químicas correm pelo sangue e pelo cérebro. Algumas influenciam diretamente no ato sexual, como os hormônios testosterona (masculino) e estrogênio (feminino). E outras nos levam justamente a ter aquelas reações mais perceptíveis quando nos deparamos com a nossa “cara-metade”. Aí ocorre a ação da dopamina, norepinefrina e feniletilamina. A dopamina acarreta uma sensação de felicidade, é vista como o elemento químico do prazer. A norepinefrina, semelhante à adrenalina, provoca aceleração do coração e a excitação. Alguns pesquisadores consideram que a união dessas duas substâncias causa energia intensa, falta de sono, paixão, perda de apetite, entre outras ocorrências.
Outras substâncias agem diretamente na atração sexual. São os hormônios e os neurotransmissores, produzidos pelo nosso corpo em resposta aos impulsos e estímulos. A testosterona e o estrogênio são responsáveis pelo desenvolvimento sexual dos seres humanos, são responsáveis pelas características físicas dos homens e das mulheres. Os neurotransmissores têm ação determinante nos impulsos sexuais, desde uma simples troca de beijos até lubrificação vaginal e ereção peniana. Sabe aquele papo de que quando uma pessoa está apaixonada, passa a se concentrar só no ser amado e deixa de lado as outras coisas em volta? Essa prioridade é real, de acordo com alguns pesquisadores. Por causa da ação da dopamina e da norepinefrina, casais nessa fase se preocupam muito com o relacionamento e deixam de lado todo o resto. Outra explicação para isso pode estar na diminuição do nível de serotonina, que contribui para a obsessão pelo amado.